A história abaixo da música é fictícia com laivos de verdadeira. Depois surge a música que a minha querida Di me deu a conhecer.
Quando a ouvi as lágrimas cairam-me interruptamente. Fez-me lembrar a vossa história de amor e os "recados" que eu deixava no meu blog, através de ficção para ver se vos aproximava. Inventava cenários pois sabia que tu e a Di iam ler e tentava, como mãe, e conhecendo os dois que reatassem o vosso namoro. Isto arrastou-se durante 3 ou 4 anos julgo eu, com cada um para o seu lado.
Entretanto, tu ias tendo as tuas paixonetas mas na verdade, e neste período, a que soube que tivesses gostado de maneira mais profunda pois tu me falaste dela, foi com a Filipa. De resto eram paixões dignas de um pinga amores que tu eras e que te arrependias logo pois a Di tinha sempre um lugar muito especial.
Magoas-te-a profundamente e ela partiu de vez. Julgo até que partiu para o sul para esquecer mais depressa. Mas um verdadeiro amor não se esquece, meu querido, por mais artimanhas que inventemos. E tu inventaste muitas que julgo que agravou ainda mais a situação. Até eu arranjei artimanhas que passaram o permitido mesmo para uma mãe que adorava os dois e sabia, por instinto, que ambos sofriam.
Sofrer de amor, nos tempos de hoje, é muito custoso, difícil e até me pareceu impossível. Julgo que se tornaram, em relação um ao outro, dois teimosos e medo de voltar e fazer sofrer. E assim perderam os vossos melhores anos e uma reconciliação que só iria fortalecer mais o vosso amor.
E ninguém me convence que não partiste com a Di no coração e ela guarda no seu, um canto muito especial para ti.
Não quero pensar assim mas, as circunstâncias obrigam-me a dizer que, se tivesses reencontrado a Di, estarias mais calmo e sereno e ainda aqui te teríamos conosco.
Foi a tua maior paixão que se transformou num grande amor!
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