Hoje eu e o Pai conseguimos passar uma "meta" sozinhos: grelhar. Fizemos as 1ªs sardinhas no grelhador do jardim.
Quem o fazia era sempre o Afonso, quando nos reuniamos todos cá em casa e por esta altura. Adorava grelhados principalmente quando estava reunidos com os "velhinhos" ou em casa do Zeca. Ia todo feliz!
Aqui em casa custava-lhe por vezes um bocado pois calhava sempre ao domingo e a sua "alvorada" era um pouco mais cedo para preparar as coisas e o almoço não ser muito tarde.
Grelhava muito bem desde peixe, a picanha, etc. Acho que era conhecido entre os amigos pelo rei dos grelhados: em serviço estava sempre o Afonso!
Em casa do "velhinho" Zeca juntava umas cervejolas e uns mergulhos na piscina e tudo decorria de uma maneira descontraída e feliz!
As sardinhas souberam-me bem, o Pai esmerou-se mas depois do almoço e já com o café tomado não consegui conter as lágrimas.
Ana, conheço tão bem essas lágrimas da ausência que se nota em coisas que nos trazem boas recordações...
ResponderEliminarDulce,
ResponderEliminarSão lágrimas que não podemos nem devemos rete-las.
Têm de brotar senão a gente sufoca! E isso não deixa apaziguar a dor e o sofrimento.
Beijo