quarta-feira, 15 de junho de 2011

ANOS DE CASADOS.

Neste dia, anos de casados dos Pais, recebia sempre um telefonema seu.  Era, provavelmente o que telefonava primeiro, talvez por estar mais perto.

A sua voz tornava-se doce e dizia sempre:  parabéns Mãezinha quantos são? Riamo-nos e eu respondia:  quase tantos como a sua idade.  Sei que não gostava de falar ao telefone,mas nesse dia não tinha pressa.

Perguntava onde iamos, o que iriamos fazer e eu, manhosa, prolongava a conversa só para continuar a ouvir a sua voz doce.

Sei que tinha orgulho na amizade, cumplicidade e respeito que uniam os pais.  Chegou até a dizer que acreditava no amor incondicional devido ao nosso exemplo.

Mas não teria sido essa busca de um amor assim que teria feito com que procurasse tanto?  Agora não interessa pois sei que amou e amou intensamente.

Paixões que o fizeram andar nas "nuvens", que o não o deixavam dormir, comer ou trabalhar como me chegou a dizer.  Os seu olhos cor de mel ainda ficavam com mais brilho e o seu sorriso mais bonito.  Amou, amou de verdade, mas só uma é que seria a escolhida no rescaldo do fim das relações.!

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