Esta dor sem fim e esta saudade sem nome tem-me deixado estranha. Acho que a tranquilidade que sinto não é natural. Ou será por te sentir tão perto? Não sei nem consigo encontrar resposta. Estou como tu que procuravas incansadamente respostas e encontravas perguntas.
Não sei, meu querido. Terei eu inconscientemente medo das perguntas e saber as respostas? A verdade é que, agora que partiste conheço-te melhor e vou vendo como a tua passagem, deixou tantas sementes: tanto exemplo que deixaste, tanta admiração que tinham por ti, tantos amigos que deixaste.
Muitos amigos que só agora vou sabendo, convivendo e sentindo a importância que tiveste para eles.
Será tudo isso que te torna ainda tão presente e que camufula o que na realidade passou: partiste e não voltarei, tão cedo a ter a tua presença?
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