domingo, 17 de abril de 2011

O QUE SERÁ???

Esta dor sem fim e esta saudade sem nome tem-me deixado estranha.  Acho que a tranquilidade que sinto não é natural.  Ou será por te sentir tão perto?  Não sei nem consigo encontrar resposta. Estou como tu que procuravas incansadamente respostas e encontravas perguntas.

Não sei, meu querido.  Terei eu inconscientemente medo das perguntas e saber as respostas?  A verdade é que, agora que partiste conheço-te melhor e vou vendo como a tua passagem, deixou tantas sementes:  tanto exemplo que deixaste, tanta admiração que tinham por ti, tantos amigos que deixaste.

Muitos amigos que só agora vou sabendo, convivendo e sentindo a importância que tiveste para eles.

Será tudo isso que te torna ainda tão presente e que camufula o que na realidade passou: partiste e não voltarei, tão cedo a ter a tua presença?

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